Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


ATENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO
E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

OLÁ! SEJAM BEM VINDOS! VOLTEM SEMPRE!

Pesquisar este blog

sábado, 27 de março de 2021

Transmissão, Sintomas, Como prevenir o coronavírus.



A maior parte das pessoas que tiveram Covid-19 podem transmitir o vírus, geralmente, dois dias antes de começar a perceber os sintomas e até dez dias depois do início deles.


Sintomas. 



Como prevenir. 



O que é a vacina?

A vacina
nada mais é do que vírus mortos ou atenuados que, em contato com o organismo, induzem a produção de anticorpos. Se o organismo entrar em contato com aquele tipo de vírus, ele já terá anticorpos específicos para combatê-los e o organismo não será prejudicado.

Vírus, o que é?


Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios por não possuírem metabolismo próprio, sendo capazes de se reproduzir apenas em células hospedeiras.
 
 Os vírus são organismos pequenos e bastante simples que são considerados seres vivos por alguns autores e não vivos por outros. Para se ter ideia da dimensão desses organismos, o menor vírus de que se tem registro possui apenas 20 nm (nanômetro) de diâmetro, sendo ele, portanto, menor que um ribossomo. Os vírus são conhecidos, principalmente, por causarem várias doenças e serem considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Reprodução dos vírus
Os vírus, como sabemos, podem reproduzir-se apenas em células hospedeiras, uma vez que não possuem enzimas e as estruturas necessárias para a produção de proteínas. 

 Os vírus podem desencadear diversas doenças, as quais são genericamente chamadas de viroses.

São exemplos de doenças virais a dengue, hepatite, AIDS, raiva, varicela, varíola, rubéola, ebola, herpes e gripe. 

Vale destacar que cada doença apresenta sintomas e tratamentos diferenciados.

quarta-feira, 24 de março de 2021

As grandes pandemias da História.



A pandemia do novo coronavírus tem despertado muito pânico pelo mundo. A doença impôs uma nova realidade a milhões de pessoas, assusta pela rapidez de contaminação e pelos índices de mortalidade nos países. Embora seja uma situação delicada, infelizmente não é a primeira vez que a humanidade encara uma pandemia. 

Em outros momentos, vírus e bactérias já abalaram todos os continentes e mudaram hábitos da sociedade. Para você ficar por dentro do assunto, separamos as 8 maiores pandemias de que se tem notícia. Confira:

Gripe Espanhola
A gripe espanhola não recebeu esse nome porque a Espanha foi o país mais atingido pela pandemia, mas porque ela falou abertamente da doença. Por ser um país neutro na Primeira Guerra, que estava em andamento, a imprensa falava mais da pandemia, sem pressão do governo para evitar mencionar um vírus mortal que poderia afetar o moral da população. Causada por uma variação do vírus Influenza, a gripe atingiu a população em 1918 e permaneceu até 1920.

Estima-se que 50 milhões de pessoas tenham morrido, enquanto um quarto da população mundial foi infectada (cerca de 500 milhões de pessoas). No Brasil, mais de 30 mil pessoas morreram, incluindo Rodrigues Alves, em 1919, que havia sido eleito presidente pela segunda vez (não consecutiva).

Peste Bubônica (Peste Negra)
Entre 1343 e 1353, durante a Idade Média, estima-se que um terço da população europeia tenha morrido por conta da peste bubônica.  A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis e se dissemina pelo contato com pulgas e roedores infectados. Os sintomas são parecidos com uma gripe forte, com febre, calafrios e dores musculares, mas além disso os infectados apresentam inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, nas axilas ou no pescoço. Alguns dos grandes agravantes da disseminação da doença foram questões de higiene e saneamento da região na época.

Varíola
Causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, transmitido de pessoa para pessoa pelas vias respiratórias, a varíola apresentou diversos surtos ao longo da história. Entre 1896 e 1980, cerca de 300 milhões de pessoas morreram por causa da doença. No ano de 1980, a doença foi erradicada após uma forte campanha de vacinação. Os sintomas eram febre, dores no corpo e erupções na pele. 

Tifo
Com um contexto parecido com o de disseminação da peste bubônica, o tifo matou mais de 3 milhões de pessoas após a Primeira Guerra Mundial, entre 1918 e 1922. A rede de saneamento estava altamente prejudicada e isso impulsionou a transmissão, que também ocorria por meio de pulgas que tiveram contato com ratos infectados, mas, aqui, pela bactéria Rickettsia prowazekii. Os sintomas eram dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas.

Cólera
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 28 mil a 142 mil pessoas morram por causa da doença todos os anos. Transmitida pelo consumo de água ou de alimentos contaminados, a doença afeta mais países subdesenvolvidos pela precariedade dos sistemas de saneamento.

A bactéria da cólera, Vibrio cholerae, libera uma toxina que provoca diarreia intensa e a pessoa infectada pode acabar morrendo por desidratação. Essa bactéria já sofreu diversas mutações e causa novos surtos de tempos em tempos.

Tuberculose
O surto de tuberculose durou 100 anos, de 1850 a 1950. Hoje, apesar da doença ser considerada controlada, ela ainda afeta regiões mais pobres do planeta. Acredita-se que mais de 1 bilhão de pessoas tenham morrido da doença e, segundo a OMS, é a doença infecciosa que mais mata no mundo.

Causada por uma bactéria, o Bacilo de Koch, a tuberculose só passou a ser tratada após a descoberta da penicilina, por Alexander Fleming, em 1928. 

Afetando o sistema respiratório, o sintoma mais grave é a insuficiência respiratória. Pessoas infectadas apresentam crises de tosse aguda com sangue e pus. 


HIV
Com o início do surto na década de 1980, a aids, sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença causada pelo vírus HIV. Desde então, estima-se que mais de 20 milhões de pessoas morreram por complicações da doença. 

O vírus prejudica o sistema imunológico dos infectados atacando linfócitos fundamentais para as defesas do organismo. Existem duas prevenções para o HIV: camisinha e profilaxia pré-exposição (o PrEP). Até hoje nenhuma cura para a doença foi encontrada.

Gripe Suína (H1N1)
Com sintomas como febre, tosse, dor de garganta, calafrios e dores no corpo, a gripe suína recebeu esse nome porque foi identificada em porcos, em 2009, no México.  Causada pelo vírus Influenza e transmitida por gotículas respiratórias no ar ou por superfícies contaminadas, a doença também conhecida por H1N1 se espalhou rapidamente pelo mundo e matou mais de 18 mil pessoas.

Por Julia Di Spagna.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Nervo ciático inflamado.

O que é Ciática?
Ciática significa dor originada na porção posterior da raiz da coxa, uni ou bilateral que ultrapassa o joelho, percorrendo o trajeto ao longo de toda a extensão do nervo ciático. Pode também apresentar sintomas de fraqueza, dormência ou formigamento da perna.
O nervo ciático é o nervo mais longo do corpo humano, ligando o hálux (dedão do pé) à região lombar. A ciática é um e não de uma doença em si, podendo se relacionar a uma série de doenças que mais comumente envolvem a coluna, mas que também podem se localizar no quadril, nos joelhos, ou até mesmo ser o sinal de doenças sistêmicas não ortopédicas, sendo também conhecida como ciatalgia.
Causas
A ciática é causada por lesão ou compressão no nervo ciático (também chamado de nervo isquiático), que podem ser resultado de:
Deslocamento ou inflamação de disco (hérnia de disco)
Síndrome do músculo piriforme
Lesão ou fratura pélvica
Tumores ou diabetes mellitus
Infecções pelo vírus do herpes (herpes zóster) ou da catapora
Fatores de risco
Alguns fatores considerados de risco pelos médicos para o surgimento da ciática são:
Idade
O tempo de vida de uma pessoa está diretamente relacionados a mudanças na coluna vertebral, com a ocorrência de desgastes (bicos de papagaio) e hérnias de disco, por exemplo.
Obesidade
O excesso de gordura corporal pode aumentar a pressão sobre a coluna vertebral lombar e causar danos a ela por sobrecarga aos músculos, ossos e ligamentos, provocando dor nas costas, chamada de lombalgia, podendo progredir para lesão do nervo ciático, passando a ser chamada de lombociatalgia.
Jornada de trabalho
Um emprego que faça a pessoa levantar muito peso, que envolva movimentos com as costas ou que exija longas horas em frente a um volante pode ser fator determinante para a ocorrência de lombalgia que pode indiretamente causar a ciática.
Sedentarismo
Permanecer sentado por muito tempo e a falta de exercícios físicos na rotina de uma pessoa podem desencadear, futuramente, a lombalgia, uma vez que a coluna torna-se frágil e instável, mais sensível aos processos que afetam o nervo ciático.
Diabetes
Essa doença também pode causar danos aos nervos mais periféricos que muitas vezes pode ser confundida com a ciática. Por outro lado, a degeneração neuronal e vascular provocada pelo diabetes mellitus podem sensibilizar o nervo ciático que mais facilmente manifestará dor, formigamento, perda de força e de coordenação dos membros inferiores, caracterizando então um quadro de lombociatalgia.
Sintomas de Ciática
A ciática é, por si só, um sintoma: dor. Mas a dor causada por lesão ao nervo ciático pode variar muito. Pode ser um formigamento suave, uma dor surda ou, ainda, uma sensação de queimação. Em alguns casos, a dor é tão forte que a pessoa não consegue se mexer.
A dor ocorre mais frequentemente de um só lado. Algumas pessoas sentem dor aguda em uma parte da perna ou do quadril e dormência em outras partes dos membros inferiores. A dor ou dormência também podem estar presentes na parte posterior da panturrilha ou na planta do pé. A perna afetada pode, também, parecer mais fraca.
A dor em geral começa gradualmente e pode piorar após a pessoa levantar-se ou sentar-se, tossir, espirrar ou até mesmo rir. Ela também costuma ser pior à noite, ao se dobrar para trás ou andar mais do que alguns metros, principalmente se for causada por estenose do canal vertebral, que é outra doença da coluna que também pode causar ciática.
Buscando ajuda médica
A ciática pode ser extremamente incapacitante devido a dor intensa e limitação de atividades diárias. A lombalgia simples ou dor lombar, de origem mecânica que acontece após fazer algum esforço ou algum movimento brusco costuma desaparecer por conta própria após algum tempo e medidas caseiras como repouso e bolsas aquecidas auxiliam na melhora.
No entanto, a lombalgia que não melhora rapidamente com essas medidas ou que piora gradualmente, evoluindo com a presença da ciática (dor irradiada para o membro inferior, em geral ultrapassando o joelho), com alteração de força ou de sensibilidade, é chamada de lombociatalgia e deve ser avaliada por um especialista com brevidade.
Busque ajuda médica, também, se sentir dores repentinas e fraqueza na região inferior das costas e das pernas e se você estiver com dificuldades para manter o controle do intestino e da bexiga.
O que é lombalgia?
Na consulta médica
Nem todas as pessoas que têm lombalgia necessitam de cuidados médicos. No entanto, se os sintomas forem severos e/ou persistirem por mais de um mês, é importante agendar uma consulta com um médico.
Dessa forma, na presença de dor ciática com alteração de sensibilidade ou de força no membro inferior também deve ser avaliada por um médico.
No consultório, descreva todos os seus sintomas e a intensidade de suas dores. Aproveite também para tirar todas as dúvidas e para responder adequadamente às perguntas que o especialista deverá lhe fazer, como essas:
Entre os seus sintomas estão a sensação de fraqueza nas pernas?
Alguma posição corporal ou atividade física parece melhorar ou pioras seus sintomas?
O quanto as dores estão limitando seus movimentos, suas atividades e sua rotina, de modo geral?
Você pratica exercícios físicos regularmente?
Você tentou algum tipo de tratamento caseiro ou tomou alguma medida para aliviar as dores? Se sim, elas deram certo?
Diagnóstico de Ciática
O médico escutará a história do paciente, em seguida realizará um exame físico para identificar as possíveis causas das dores. Em seguida, ele poderá, dependendo da sua avaliação, solicitar ou não alguns exames de imagem para detectar uma eventual causa da ciática, a exemplo de:
Radiografia (Raio-X)
Exame de ressonância magnética
Exame de tomografia computadorizada
Tratamento de Ciática
Como a ciática é um sintoma de outra doença, a causa subjacente deve ser identificada para que o médico possa saber que tipo de tratamento recomendar.
O tratamento mais comum é, também, o mais eficiente para muitos casos. O médico pode recomendar os seguintes passos para acalmar os sintomas e reduzir a inflamação:
Aplicar calor ou gelo na área dolorida
Analgésicos para aliviar a dor
Muitas vezes, dependendo das condições clínicas de cada paciente, podem ser utilizados anti-inflamatórios de diversos tipos (não hormonais ou até mesmo hormonais, conhecidos como corticóides)
Fisioterapia
Ao contrário do que se pensa, repouso absoluto não é recomendado. Reduza a atividade nos primeiros dois dias, mas, depois, retome-as lentamente. Evite levantar muito peso ou torcer as costas nas primeiras seis semanas após a dor ter iniciado. Após duas a três semanas, volte a se exercitar, caso tenha melhorado das dores. Entre os exercícios básicos que devem constar em seu plano estão exercícios para fortalecer o abdômen e melhorar a flexibilidade da coluna.
Outros medicamentos podem ser receitados para ajudar a reduzir as dores agudas associadas à ciática.
Os tratamentos adicionais dependem da doença que esteja provocando a ciática.
Como última opção há a cirurgia, geralmente recomendada para casos que não obtiveram sucesso com tratamentos à base de medicamentos, fisioterapia e outros. A cirurgia é tratamento de exceção nos casos de ciática, mas podem ter indicação muito precisa nos casos onde há perda do controle do intestino e/ou bexiga ou piora gradual da força do membro inferior.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Convivendo/ Prognóstico
A eficácia de tratamento caseiro já está mais do que comprovada. Por isso, é importante seguir à risca algumas medidas capazes de garantir uma recuperação bem-sucedida.
Mas lembre-se: repouso pode trazer certo alívio no começo, mas a ausência de movimentos físicos pode piorar os sintomas posteriormente, se for muito prolongada.
Faça compressas com calor ou gelo para aliviar a dor
Repouso nos dois primeiros dias
Faça exercícios de alongamento para as costas e as pernas, apenas após melhora significativa nas dores no membro inferior, nunca antes disso
Complicações possíveis
Apesar de boa parte das pessoas com ciática se recuperarem totalmente das dores, a ausência de tratamento pode provocar complicações mais sérias e levar até mesmo a danos permanentes aos nervos. Confira:
Perda de sensibilidade na perna afetada
Fraqueza permanente na perna afetada
Insuficiência do intestino e da bexiga
Ciática tem cura?
Frequentemente, a lombalgia desaparece por conta própria, mas se não forem adotadas medidas adequadas é comum que ela retorne. A ciática exige um tratamento mais específico, complexo e elaborado que a lombalgia simples, mas que costuma ser bem-sucedido quando bem executado, permitindo ao o paciente voltar a ter uma vida normal. Mas é importante segui-lo à risca para evitar complicações mais graves.
Prevenção
A prevenção varia de acordo com a causa do dano nervoso. No entanto, algumas medidas podem ser tomadas de maneira genérica:
Evite sentar ou deitar pressionando as nádegas por um longo tempo
No trabalho, levante-se e alongue-se após passar muito tempo sentado
Mas também evite ficar na mesma posição mais que 90 min consecutivos
Procure manter a postura correta
Pratique sempre exercícios físicos regulares.

Traumatismos cranianos: conceito, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento.

O que são traumatismos cranianos?
O crânio é uma caixa óssea não distensível, de grande resistência, no interior da qual fica o cérebro. Ele apenas se comunica com o exterior através do forame magno, situado na base do crânio e que liga o cérebro com a medula espinhal. Embora protegido por membranas que o envolvem, o cérebro é constituído por um tecido frágil, que sofre lesão com facilidade quando atingido por algum agente agressor. Chama-se traumatismo craniano a toda pancada ou abalo violento sobre essa caixa óssea, com repercussões no cérebro, quer os ossos que a constituem sejam ou não fraturados ou perfurados. O cérebro pode ser afetado mesmo que o impacto ocasionado não frature ossos e não penetre dentro do crânio. Muitas lesões podem ser causadas por um simples impacto violento que faça o cérebro chocar-se contra as paredes cranianas como, por exemplo, nas acelerações ou desacelerações bruscas. O cérebro pode ser afetado tanto no ponto do impacto do trauma quanto no polo oposto, que se choca contra a parede craniana contralateral. Além disso, um traumatismo craniano pode também produzir ruptura de nervos e de vasos sanguíneos, agravando suas consequências.
Os traumatismos cranianos podem ser de três tipos:
1. Traumatismo craniano fechado.
2. Fratura com afundamento do crânio.
3. Fratura exposta do crânio.
Quais são as causas dos traumatismos cranianos?
As causas mais comuns de traumatismos cranianos são todas aquelas condições que implicam num choque mecânico (pancada) com a caixa craniana, como os acidentes automobilísticos, atropelamentos, quedas, lesões corto contusas, perfurações, fraturas de crânio, movimentos bruscos de aceleração e desaceleração, etc.
Quais são os principais sinais e sintomas dos traumatismos cranianos?
Mais comumente, os sinais e sintomas dos traumatismos cranianos são desmaio, perda da consciência, dor de cabeça intensa, sangramento pela boca, nariz ou ouvido, diminuição da força muscular, sonolência, dificuldade da fala, alterações da visão e da audição, perda da memória, coma. Estes sintomas podem demorar até vinte e quatro horas para aparecer e, por isso, o indivíduo deve ser observado atentamente dentro deste período, de preferência em um hospital. Mesmo que a caixa craniana não seja rompida, os abalos intensos podem ocasionar interrupção das vias nervosas, hemorragia ou edema de graves consequências. O edema e o sangue aumentam a pressão intracraniana e isso pode forçar o cérebro a se herniar através do forame magno, o que compromete o tronco cerebral, parte do cérebroque controla funções vitais como a frequência cardíaca e a função respiratória, podendo levar à morte.
Os traumatismos cranianos fechados em que não há lesão estrutural do encéfalo são chamados de concussão cerebral. Neles pode ocorrer contusão, laceração, hemorragias e/ou edema, com lesão do parênquima cerebral. Nos afundamentos, o fragmento ósseo fraturado e afundado comprime e lesa o tecido cerebral adjacente e a gravidade do quadro dependerá do grau de lesão do tecido encefálico. Nos traumatismos abertos ocorre laceração dos tecidos cranianos e lesão da massa encefálica por fragmentos ósseos. Neste tipo de lesão há grande possibilidade de complicações infecciosas intracranianas.
Como o médico diagnostica os traumatismos cranianos?
O diagnóstico das características e da extensão dos traumatismos cranianos pode ser feito por meio de radiografia de crânio, tomografia computadorizada e ressonância magnética. A angiografia cerebral é reservada para avaliar lesões vasculares no pescoço ou na base do crânio.
Como o médico trata os traumatismos cranianos?
A primeira providência a ser tomada com um paciente com traumatismo craniano consiste em verificar suas funções vitais: frequência cardíaca, pressão arterial e respiração. Pode ser necessário promover uma ventilação por aparelhos para pessoas que não possam respirar por si mesmas. Em seguida, o médico deve proceder à avaliação do estado de consciência e de memória do paciente, o tamanho e reatividade das pupilas, a sensibilidade ao calor e às picadas e a capacidade de movimentos. Uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética podem ajudar a avaliar possíveis lesões cerebrais. As radiografias simples podem identificar se há ou não fraturas no crânio, mas nada revelam acerca da lesão cerebral.
Se depois de um traumatismo craniano observa-se sonolência crescente, aumento da pressão arterial e uma pulsação cada vez mais lenta, com confusão mental e coma, isso pode ser indicativo de que está havendo um crescimento do volume do cérebro com aumento da pressão intracraniana. Nestes casos, o cérebro pode ser rapidamente lesado e devem ser prontamente administrados medicamentos destinados a reduzir o inchaço cerebral.
Como evoluem os traumatismos cranianos?
A evolução de um traumatismo craniano pode variar desde a recuperação total até a morte. Quase sempre ele lesa o cérebro de maneira importante, deixando sequelas sobre o movimento, a sensibilidade, o equilíbrio, a memória, a fala, os olhos ou os ouvidos, na dependência da área afetada e da extensão da lesão, podendo levar à morte em cerca de 50% dos pacientes.
Algumas vezes, mesmo pacientes que tenham sofrido um traumatismo craniano leve desenvolvem uma síndrome pós-concussão e podem continuar a sentir dores de cabeça e a apresentar problemas de memória durante muito tempo depois do trauma.
Quais são as complicações possíveis dos traumatismos cranianos?
A complicação mais grave de um traumatismo craniano não mortal é o estabelecimento de um estado vegetativo persistente, podendo o indivíduo manter-se vivo por muitos anos, embora tenham sido destruídas as funções intelectuais mais sofisticadas.
Outras complicações, por vezes irreversíveis, podem ser: crises epilépticas, alterações motoras, hidrocefalia (aumento do volume de líquor nas cavidades cerebrais), disfunções autonômicas, lesão de nervos cranianos, alterações cognitivas e neuropsicológicas, alterações de comportamento, etc.

domingo, 21 de outubro de 2018

O que é Síndrome do intestino irritável?

É uma doença comum crônica que afeta o intestino grosso (cólon) e que exige acompanhamento médico no longo prazo.
Causas
As paredes dos intestinos são revestidas com músculos que se contraem e relaxam conforme o alimento ingerido vai passando do estômago em direção ao reto. Na síndrome do intestino irritável, as contrações podem ser mais fortes e podem durar mais tempo do que o normal, fazendo com surja alguns sintomas característicos da doença, como gases, flatulência e diarreia. Poder ser, ainda, que aconteça justamente o oposto, com contrações intestinais mais fracas que o normal, o que retarda a passagem de alimentos e leva a fezes mais endurecidas.
Síndrome do intestino irritável
Não se sabe exatamente o que leva uma pessoa a desenvolver a síndrome do intestino irritável, mas uma combinação de fatores pode estar envolvida:
Alimentos
Ainda não se sabe como alergias ou a intolerância alimentar podem estar relacionadas à síndrome do intestino irritável, mas os sintomas costumam aparecer após uma pessoa comer determinados alimentos, como chocolate, especiarias, gorduras, frutas, feijão, repolho, couve-flor, brócolis, leite, bebidas gaseificadas, álcool, entre outros.
Estresse
A maioria das pessoas com síndrome do intestino irritável notam que, durante momentos de estresse, os sintomas da doença costumam se agravar. No entanto, os pesquisadores defendem a ideia de que o estresse é um fator agravante, mas não uma possível causa que leva ao desenvolvimento da síndrome em uma pessoa.
Hormônios
As mulheres são duas vezes mais propensas a apresentar síndrome do intestino irritável, por essa razão os pesquisadores acreditam que as mudanças hormonais podem desempenhar um importante papel. Além disso, muitas mulheres acreditam que os sinais e sintomas da doença são piores durante ou em períodos próximos à menstruação.
Outras doenças
Às vezes, uma outra doença, como um episódio agudo de diarreia infecciosa (gastroenterite) ou o crescimento excessivo de bactérias normais do intestino podem, por exemplo, desencadear a síndrome do intestino irritável.
Sintomas de Síndrome do intestino irritável
Os sinais e sintomas da síndrome do intestino irritável podem variar muito de pessoa para pessoa e são, muitas vezes, semelhantes aos sintomas de outras doenças. Os mais comuns são:
Dor abdominal ou cólicas
Sensação de inchaço
Gases
Diarreia ou constipação - às vezes alternando crises entre os dois problemas
Muco nas fezes.
A síndrome do intestino irritável é uma doença crônica na maioria dos casos, mas há momentos em que os sintomas manifestados são piores e momentos em que eles são melhores. Podendo, inclusive, ter fases completamente assintomáticas.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
Os sintomas da síndrome do intestino irritável pode ser facilmente confundidos com os sinais de outras doenças gastrointestinais. No entanto, se você os sentir, mesmo que ocasionalmente, mas ainda com certa periodicidade, procure ajuda médica. Sem tratamento, a síndrome pode causar problemas mais graves à saúde.
Procure atendimento emergencial se você notar:
Sangramento retal
Dor abdominal que avança ou que ocorre durante a noite
Perda de peso involuntária
O médico pode, ainda, ajuda-lo a buscar alternativas para aliviar os sintomas enquanto o diagnóstico não é finalizado e o tratamento, se necessário, não é iniciado. Acompanhamento médico pode ajudar também a evitar futuras complicações.
Na consulta médica
Entre as especialidades que podem diagnosticar a síndrome do intestino irritável estão:
Clínica médica
Gastroenterologia.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Diagnóstico de Síndrome do intestino irritável
Na maioria dos casos, o médico pode fazer o diagnóstico de síndrome do intestino irritável com base nos sintomas e por meio poucos exames ou, às vezes, até nenhum exame. Seguir uma dieta sem lactose por um período determinado de tempo pode ajudar o médico a avaliar se uma possível intolerância à lactase pode estar causando os sintomas.
Não existe um exame específico para diagnosticar a síndrome, mas é possível fazer testes para descartar outros problemas:
Exames de sangue para ver se você tem uma contagem baixa de glóbulos sanguíneos (anemia)
Culturas de fezes para descartar uma infecção.
Alguns pacientes precisarão fazer uma sigmoidoscopia ou colonoscopia. Durante esses testes, um tubo oco é inserido pelo ânus. O médico pode ver pelo tubo. Você poderá precisar desses testes, principalmente, se os sintomas surgirem após os 50 anos de idade, se apresentar sangue nas fezes e emagrecimento involuntário e se os resultados dos exames de sangue estiverem alterados.
Outros exames de imagem também podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico, como raio-X do trato gastrointestinal e tomografia computadorizada.
Tratamento de Síndrome do intestino irritável
Como não se sabe exatamente o que leva à síndrome do intestino irritável, o objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Ele pode ser feito pelo uso de medicamentos específicos para a síndrome.
Mudanças no estilo de vida do paciente fazem parte do tratamento. Incorporar suplementos de fibra e de medicamentos anticolinérgicos, antiespasmódicos, antidepressivos (em doses menores) e remédios contra a diarreia devem vir acompanhados de alterações radicais na dieta, com a eliminação de bebidas gaseificadas, alimentos gordurosos e glúten da alimentação diária.

domingo, 14 de outubro de 2018

Dor abdominal: Pâncreas, Apêndice, Intestino, Rins, Aparelho, reprodutor, Fígado, Estômago,Vesícula biliar.entenda as causas, tipos de dor e tratamentos.

Conheça as doenças  relacionadas ao sintoma e como identificar.
Escrito por  Redação Minha Vida
Quando falamos em dor abdominal, muitos podem pensar que ela se concentra apenas no estômago. Mas isso está longe de ser verdade - o abdômen é toda a porção entre o tórax e a virilha, e qualquer manifestação nessa faixa pode ser considerada dor abdominal. E você já pode imaginar que, com a quantidade de órgãos que temos nessa região, fica muito difícil acertar o que pode estar causando esse desconforto tão grande. "Devemos lembrar que a dor é um sintoma, portanto seu papel maior é orientar a investigação rumo a um diagnóstico e tratamento adequado", explica o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos. Para ajudar, separamos os órgãos que frequentemente causam dor abdominal quando estão com problemas e ensinamos a reconhecer sua dor:
Pâncreas
Quando a dor abdominal é descrita como uma dor intensa em faixa, no meio do abdômen, pode indicar problemas no pâncreas. "A sensação só melhora quando a pessoa assume a pose de prece maometana (com os joelhos apoiados no chão e a cabeça baixa, deixando o quadril voltado para cima)", diz o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos.
O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo e endócrino que se localiza atrás do estômago, entre o duodeno e o baço. Entre as suas funções está fazer a digestão das gorduras que ingerimos usando o suco pancreático, substância que contém enzimas digestivas. Além disso, o pâncreas é responsável por produzir os hormônios insulina e glucagon. A insulina é responsável por reduzir as taxas de açúcar no sangue, ao passo que o glucagon tem o efeito contrário, aumentando essas concentrações.
Qualquer falha no funcionamento da secreção dessas enzimas ou inflamações no órgão pode causar doenças que levam à dor abdominal. A principal suspeita quando a dor está localizada nesse órgão é a pancreatite - um inchaço, inflamação ou infecção no pâncreas que pode ter várias causas, entre elas o consumo excessivo de álcool. Em alguns casos, a dor pode vir acompanhada de febre e inchaço no abdômen. Também é comum a dor piorar minutos após comer ou beber, especialmente no caso de alimentos com altas quantidades de gordura. Outras doenças menos comuns relacionadas a dor no pâncreas são fibrose cística e câncer.
O médico poderá receitar analgésicos a fim de aliviar as dores e recomendar uma dieta com baixa ingestão de gordura. Nos casos mais graves, a cirurgia é necessária para remover tecido pancreático morto ou infeccionado.
Apêndice
O apêndice está localizado no ceco, que é a primeira parte do intestino grosso. Ele é uma espécie de tubo anexo ao órgão e tem aproximadamente cinco centímetros de comprimento. Ainda não se sabe exatamente qual a função do apêndice em nosso organismo - de acordo com um estudo feito na Duke University Medical School e publicado na revista Journal of Theoretical Biology em 2007, ele pode estar relacionado com as bactérias que habitam e ajudam o sistema digestivo. Segundo os pesquisadores, pode ser que o apêndice funcione como uma casa segura para esses micro-organismos.
"Essa é uma dor genérica, de intensidade variável, no quadrante inferior direito do abdômen", explica o clínico geral Eduardo. Mas, a depender da posição do apêndice, a dor pode surgir na região do umbigo ou até nas costas - mas essas manifestações são mais raras, afirma o médico. A doença mais relacionada é a apendicite, uma inflamação no apêndice geralmente relacionada com uma obstrução no órgão, ocasionada por fezes, um objeto estranho ou, em casos mais raros, um tumor.
Ao menor sinal de dores no apêndice, o ideal é buscar um médico. Caso seja uma inflamação grave ou um tumor, o paciente poderá ser submetido a uma cirurgia para retirada do órgão.
Intestino
A dor abdominal de origem intestinal tem dois tipos: a gerada por inflamação e aquela consequente da constipação. "A primeira geralmente é uma queimação difusa e contínua, já a segunda se caracteriza por uma cólica em intervalos irregulares acompanhada da sensação de empachamento", afirma o clínico geral Eduardo. O especialista afirma que o excesso de gases, gerado pela digestão dos alimentos no intestino, pode causar dor abdominal. "Essas manifestações podem variar desde uma dor aguda em flancos até algo mais difuso e extenso, que se espalha por uma região do abdômen", explica. Frequentemente, a dor dos gases pode se mostrar móvel, mudando de lugar depois de apertarmos a barriga e melhorando com a liberação dos gases.
O intestino é um órgão que se estende do estômago até o ânus, se dividindo em dois segmentos: intestino delgado e intestino grosso. O primeiro é responsável por completar a digestão de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas e todas as substâncias ingeridas e necessárias para fornecer energia ao nosso organismo. Já o intestino grosso faz a absorção de água e eletrólitos e síntese de vitaminas pelas bactérias intestinais. Ao absorver a água, o intestino grosso forma o bolo fecal (fezes).
Existem diversas doenças que podem causar dor abdominal proveniente do intestino. As mais comuns são síndrome do intestino irritável e alergias ou intolerâncias alimentares (como intolerância à lactose). Há também as doenças inflamatórias do intestino, como doença de Chron e colite. Nos casos mais graves, as dores abdominais podem ser causadas por um câncer colorretal.
Já a constipação é causada quase sempre por conta de uma alimentação pode em fibras e líquidos - principalmente a água - impedindo o intestino de formar um bolo fecal adequado e dificultando os movimentos intestinais, responsáveis por formar as vezes e levá-las até o ânus para evacuação. "A prisão de ventre acontece quando você tem fezes muito ressecadas, que exigem um esforço muito grande na hora de evacuar, comumente associado a uma sensação de cólica e desconforto", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. A prisão de ventre não tratada pode gerar diverticulite (formação de bolsas e quistos no intestino), que por si só também leva a dor abdominal.
Além das deficiências alimentares a constipação pode acontecer em idosos, por diminuição do movimento do intestino, como colateral de medicamentos, consequência do sedentarismo ou então de problemas na tireoide. Existe também uma doença rara, segundo o nutrólogo, que se define pela falta de nervos na parede do intestino, responsáveis por contrai-lo. Pessoas com essa doença tem prisão de ventre desde o nascimento, justamente porque são incapazes de fazer o intestino funcionar corretamente.
Caso você sinta as cólicas e dores abdominais com frequência, procure um médico para avaliar o problema. Ele poderá receitar para as cólicas um antiespasmódico, medicamento que age inibindo contrações musculares, agindo no foco da dor. Entretanto, na suspeita de problemas mais graves, ele poderá indicar um exame de colonoscopia.
Rins
Com o formato de feijões e cerca de 5 cm de largura por 3 cm de espessura, os rins são órgãos excretores, responsáveis principalmente por filtrar as substâncias que nosso corpo digere e produz, deixando apenas o que é bom para organismo e jogando fora através da urina aquilo que não nos faz bem. Os dois rins ficam localizados cada um em um lado da coluna - o direito encontra-se logo abaixo do fígado e o esquerdo abaixo do baço.
A principal causa de dor abdominal relacionada ao rim é o cálculo renal. "A pedra se forma quando algumas substâncias secretadas pela urina - como o cálcio - estão presentes no rim em quantidade excessiva, isso causa um processo de cristalização, formando a pedra", explica o nefrologista Eduardo Garcia, do Hospital Samaritano de São Paulo. O tamanho do cálculo influencia a intensidade da dor - até quatro milímetros podem ser expelidos espontaneamente, sem dor. "Acima desse tamanho, a chance de episódios com dor aumenta", conta o nefrologista André Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A dor do calculo renal costuma ser em cólica, unilateral, intensa, com trajeto que se inicia em região lombar e segue em direção à região pubiana. A dor, que muitos dizem ser quase insuportável, acontece porque a pedra está se movimento dentro dos rins.
"Outras doenças renais relacionadas à dor no abdômen incluem obstrução ureteral e pielonefrite, ou infecção alta do rim, mas esta vem acompanhada de febre, mal estar intenso e pus na urina", ressalta o clínico geral Eduardo Finger.
A dor, cuja intensidade é comparável as dores do parto, acontece porque a pedra está se movimento dentro dos rins. O alívio da dor pode ser feito com o uso de antiespasmódicos, uma vez que eles irão inibir as contrações renais, diminuindo o sintoma. Diferente dos analgésicos, que apenas causam uma sensação de anestesia, o antiespasmódico age diretamente na causa da dor.
Aparelho reprodutor
As cólicas menstruais sem dúvida são as dores abdominais mais relacionadas com o aparelho reprodutor. "O mal aparece em consequência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue - ou seja, quanto mais intenso for o fluxo, mais fortes serão as cólicas", explica a ginecologista Silvana Chedid, chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa. Essa dor costuma acometer o baixo ventre, facilmente identificada por acontecer próxima ou durante o período menstrual. Essa cólica pode ser tratada utilizando medicamentos antiespasmódicos, uma vez que eles irão inibir as contrações uterinas, diminuindo a dor e aliviando o sintoma. Diferente dos analgésicos, que apenas causam uma sensação de anestesia, o antiespasmódico age diretamente na causa da dor, sendo mais eficaz no tratamento.
No entanto, as cólicas muito dolorosas podem indicar um problema mais grave: a endometriose. O endométrio é a mucosa que reveste a parede interna do útero, responsável por alojar o embrião e auxiliar na formação da placenta durante a gravidez. Caso a mulher não seja fecundada, o endométrio se desintegra e é expelido do corpo na forma de menstruação. A endometriose acontece quando esse tecido cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade. Essa formação de tecido normalmente ocorre na região pélvica, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na pélvis. "Os sintomas principais da endometriose são as cólicas menstruais que não melhoram com medicação habitual, dores na relação sexual e sintomas urinários e intestinais como dor ao evacuar e sangramento", explica a ginecologista Sueli Raposo, do Laboratório Pasteur, em Brasília. Caso você tenha esses sintomas, procure um médico ginecologista.
Fígado
O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano depois da pele. O fígado exerce mais de 200 funções em nosso organismo, sendo as principais o auxílio na digestão de alimentos, produção de bile (substância que atua na digestão de gorduras), a síntese de colesterol e a metabolização dos elementos nocivos de alguns alimentos, como bebidas alcoólicas, café e gorduras. De acordo com o clínico geral Eduardo, o fígado e si não dói, mas a cápsula fibrosa que o envolve sim. "Dessa forma, as dores na região do fígado costumam ser mais frequentes naquelas doenças que produzem distensão da cápsula como é o caso do edema hepático na insuficiência cardíaca, um tumor se expandindo, edema inflamatório da hepatite e etc", diz. A dor de origem hepática pode ser descrita como um peso no quadrante superior direito do abdômen.
É importante identificar a dor no fígado para evitar tratamentos que podem ser nocivos ao órgão, como a ingestão de paracetamol, um analgésico e antipirético. Quando o paracetamol é processado pelo organismo, produz um composto tóxico chamado NAPQI, que em baixas quantidades pode ser facilmente limpado pelo organismo. Entretanto, em um fígado doente ou em altas quantidades, o NAPQI resultante do paracetamol pode ser uma ameaça, uma vez que a substância ataca as moléculas que formam a membrana das células hepáticas. A consequência disso é a morte dessas células, que compromete o funcionamento do fígado.
É importante manter uma dieta com alimentos de fácil digestão, como frutas, verduras e peixes, além de uma consulta ao médico, que irá indicar o tratamento mais recomendado para a sua situação.
Estômago
O estômago é um órgão presente no tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma. Ele é responsável por produzir o suco gástrico, que inicia a digestão dos alimentos e os prepara para serem absorvidos no intestino. As dores de estômago estão intimamente relacionadas com o refluxo gastroesofágico e a gastrite. "A doença do refluxo gastroesofágico é uma condição na qual o conteúdo do estômago (alimento ou líquido) vaza em direção contrária - do estômago para o esôfago", explica a gastroenterologista Eponina Lemme, da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Essa ação pode irritar o esôfago, causando azia e dor abdominal em queimação no quadrante superior esquerdo do abdômen. Já a gastrite ocorre quando o revestimento do estômago fica inflamado ou inchado devido, entre outros, ao estresse excessivo ou infecção pela bactéria H. pylori. Essa dor também é em forma de queimação, só que muito mais intensa do que a causada pelo refluxo.
"Já as infecções estomacais causam uma dor difusa e confusa, que pode queimar e dar cólicas, frequentemente acompanhadas de vômitos", completa o clínico geral Eduardo Finger. Além disso, em casos mais graves, o câncer de estômago pode simular uma úlcera ou uma gastrite, gerando a dor abdominal.
O alívio da dor de estômago genérica pode ser feito com antiácidos, antieméticos, ou antiespasmódicos. No entanto, se a dor persistir ou se tornar frequente, é importante procurar um médico.
Vesícula biliar
A vesícula biliar é conectada ao fígado e ao duodeno e tem cerca de 7 cm de comprimento. Sua aparência é verde escura por conta da bile, que fica armazenada no órgão - sua única função. Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito na digestão das gorduras. A dor abdominal em decorrência de problemas na vesícula podem acusar problemas como cólica biliar - dor causada pela obstrução total ou parcial dos canais que conduzem a bile. A cólica biliar geralmente acontece em decorrência dos cálculos biliares, que são depósitos que se formam dentro da vesícula biliar, feitos de colesterol ou compostos da bile. "É uma cólica que se inicia no quadrante superior direito e caminha em direção ao meio do abdômen", conta o clínico geral Eduardo. A dor também pode ser um sinal de colangite, que é uma infecção das vias biliares. Nesse caso, o sintoma acomete todo o meio da barriga em forma de queimação, sendo muito doloroso até mesmo tocar na região.
O médico poderá receitar medicamentos antiespasmódicos para o alívio da dor, assim como indicar o tratamento mais adequado para a origem da dor. No caso de cálculos biliares pode ser até mesmo uma cirurgia.

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



Doação de Órgãos

Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Participe e Divulgue. Para ser doador de órgãos, fale com sua família e deixe clara a sua vontade, não é preciso deixar nenhum Documento. Acesse www.doevida.com.br, saiba mais. Divulgação: comunicacao@saude.gov.br At.Ministério da saúde. Siga-nos: www.twitter.com/minsaude

DOE SANGUE

DOE SANGUE

VISITAS

Flag Counter

CONTATOS

CONTATOS, email:esterfeliz12@yahoo.com.br

Postagens populares

Widget de tempo


fornecido por tititudorancea.com.br

Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.